O processo de internação de um dependente químico nem sempre é simples. Há casos em que a pessoa tem consciência de que está doente e de que necessita de tratamento, aceitando voluntariamente se internar, mas há outros em que familiares precisam agir de forma mais incisiva para que ela possa ter uma chance de sobreviver ao vício.
Quer saber como solicitar a internação para um dependente químico? Saiba tudo neste post!
Internação voluntária
O dependente aceita o tratamento? Esta é a primeira pergunta que você deve se fazer. Se a resposta é positiva, então é possível solicitar uma internação voluntária em uma clínica de recuperação.
Para isso, basta escolher um local confiável, com boa infraestrutura para que ele possa iniciar tratamento. Assim, escolhe-se a clínica e a pessoa vai até lá voluntariamente para ser internada. Ela é avaliada por uma equipe multiprofissional, dando assim os primeiros passos para se ver livre do vício.
Internação involuntária
Se a pessoa, por outro lado, não reconhece que está doente, acreditando que pode parar de usar drogas sozinha e a qualquer momento, chegou a hora de a família intervir, sobretudo se os entes queridos percebem que o dependente se tornou um risco não apenas para si, mas também para os que estão a sua volta.
Nestes casos, pode-se solicitar uma internação involuntária em uma clínica de recuperação. Muitos espaços, inclusive, disponibilizam o serviço de remoção, com veículos descaracterizados e equipe treinada. Estes profissionais vão onde o dependente está para o levar à clínica, procurando fazer isso da forma mais humanizada possível.
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Para que tudo isso se concretize, o familiar deve procurar a clínica e conversar com a equipe para acertar detalhes de ordem burocrática. É importante frisar que, assim que chega à clínica, o paciente é avaliado pela equipe e ela detém a última palavra, confirmando a necessidade de que a pessoa permaneça internada ou não.
Isso é importante porque, em caso de internação, é necessário o envio de documentação ao Ministério Público em no máximo 72 horas a fim de evitar denúncias de cárcere privado.
Internação compulsória
Este tipo ocorre quando é um juiz que autoriza a internação do paciente. Geralmente vemos isso acontecer em grandes centros, com usuários de crack que ficam nas ruas. A solicitação costuma ser feita pelo poder público, que realiza a ação através das Secretarias de Saúde e de Assistência Social que providenciam as internações dessas pessoas.
Quando a família precisa intervir, este processo se torna muito difícil, pois os entes queridos sempre se perguntam se estão fazendo a coisa certa, internando alguém que não deseja, a princípio, se tratar. Mas é importante saber que boa parte das vezes esse quadro se reverte durante o tratamento, assim que a pessoa percebe os danos que a droga causou à vida dela.
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