Essa é uma pergunta muito comum, feita pelos pacientes e/ou suas famílias à equipe da clínica de recuperação.
O que muitas pessoas ignoram é que a internação em uma clínica é apenas a primeira etapa do tratamento, pois a luta contra a dependência se estende por toda a vida. Assim, quem deixa a clínica precisa se manter em constante vigilância para não sofrer recaídas que podem colocar em risco anos de luta contra o vício.
Tendo isso em conta, aí sim é possível falar em tempo de internação. Continue lendo este post para saber mais.
Por que tanta preocupação com o tempo de internação?
São muitas as respostas para esta pergunta. Talvez a mais óbvia envolva a condição financeira da família, que não pode manter os cuidados em uma clínica por um tempo muito extenso.
Outra questão é que, se a pessoa se ausenta por muito tempo, os entes queridos precisam dar desculpas sobre onde ela está e muitas famílias querem manter em sigilo a internação.
Esses e outros fatores causam certa aflição no paciente e nos familiares, que querem poder contar com certa previsão para o fim do tempo internado, mas infelizmente não se pode dar certeza absoluta sobre quanto tempo o tratamento de reabilitação vai se prolongar.
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Quanto tempo uma pessoa fica internada?
Não se pode prever com exatidão, pois cada indivíduo reage ao tratamento de uma maneira. Assim, não se pode esperar que um dependente de crack por 3 anos passe pelo mesmo tempo de desintoxicação que alguém que usou cocaína por 20 anos, por exemplo.
Fatores como o tipo de droga usada, o tempo de dependência e a idade do paciente interferem no tratamento. Nesse sentido, não se pode prever com exatidão quantos dias ou meses a internação durará.
O tratamento não acaba com o fim da internação
É muito importante ter em mente que o fim da internação é só uma etapa vencida. Geralmente, após um primeiro ciclo em que é acompanhado todo o tempo pela equipe da clínica, o paciente é liberado para passar as noites em casa e voltando para a reabilitação durante o dia, o que chamamos de internação parcial.
Conforme o tratamento evolui, ele começa a ir à clínica apenas algumas vezes por semana e essa frequência vai diminuindo até que ele fique apenas fazendo terapia, individual e/ou em grupo.
O que precisa ficar claro é que tratar a dependência é algo processual e os encontros com terapeutas são muito importantes para que o paciente perceba quais gatilhos acionam seu desejo de usar drogas. Isso o ajudará na construção de protocolos que impedem a recaída.
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